terça-feira, 6 de setembro de 2011

mário cláudio



"A vida e obra de Camilo Castelo Branco assemlejam-se muito a dois labirintos paralelos onde o leitor mal avisado corre sério risco de não atinar com a saída, ou, o que é pior, sair pela porta errada. / Ao próprio escritor cabe boa parte da culpa nestes descaminhos. Se o poeta, segundo Pessoa, é um fingidor, o novelista como Camilo, segundo cremos, é um efabulador incorrigível que, ao utilizar os dados da experiência vital, própria e alheia, se não nos mente - como parece ser o caso com todas as garantias da Ética - pelo menos nos deixa enganar."

Manuel Simões

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