domingo, 25 de fevereiro de 2018

Expedicionários Famalicenses - Aníbal Carneiro de Oliveira ( -1917)

"Memorial dos Mortos da Grande Guerra"


OLIVEIRA, Aníbal Carneiro de

Placa de Identidade n.º 45513. Soldado n.º 414 da 2.ª Companhia. Solteiro. Filho de José Francisco Carneiro de Oliveira e de Ana Rosa. Natural da freguesia de Requião, concelho de V. N. de Famalicão. O parente vivo mais próximo era seu pai, residente na freguesia de Requião. Teve baixa ao Hospital em 28 de Abril de 1917. Faleceu na 1.ª linha, por virtude de ferimentos recebidos em combate, em 1 de Novembro. No “Boletim Individual” do C. E. P. encontra-se sepultado no cemitério de Touret, Coval n.º 92. Contudo, o seu local de sepultura encontra-se em França, no Cemitério de Richebourg L`Avoué, Talhão D, Fila 13, Coval 11. 4.ª Brigada de Infantaria. 2.º Batalhão. 2.ª Companhia. Regimento de Infantaria n.º 8. Encontra-se inscrito no Monumento aos Mortos da Grande Guerra em V. N. de Famalicão, na Praça 9 de Abril. 

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Expedicionários Famalicenses - Alfredo Pereira ( -1918)



Fotografia do "Memorial dos Mortos das Grande Guerra"

Placa de Identidade n.º Série A-45650. Soldado n.º 483. Solteiro. Filho de Maria Rosa Pereira. Natural da freguesia de Requião, concelho de V. N. de Famalicão. Embarcou em Lisboa em 11 de Julho de 1917. Morto em combate na Batalha de La Lys, em 9 de Abril de 1918. 1.º Batalhão. 2.ª Companhia. Regimento de Infantaria n.º 8. Local de Sepultura: França, Cemitério de Richebourg L`Avoué, Talhão D, Fila 6, Coval 8. Encontra-se inscrito no Monumento aos Mortos da Grande Guerra em V. N. de Famalicão, na Praça 9 de Abril.



quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

António Rodrigues da Cunha Azevedo (1878-1956)






Hemeroteca Digital. 
"Ilustração Portuguesa" (13 Janeiro 1919), p. 32.


Nasceu em 10 de Dezembro de 1878, na freguesia de Lemenhe-São Salvador de Lemenhe-no lugar de Padroso, concelho de Vila Nova de Famalicão.
Foram seus pais: Clemente Rodrigues da Cunha Azevedo, natural da mesma freguesia de Lemenhe, e D. Júlia Arminda da Costa Araújo, natural da freguesia do Louro, do mesmo concelho de V. N. de Famalicão: ambos solteiros, com escritura, antes do seu casamento, feita em 13 de Outubro de 1877.
Foram seus avós paternos:
José Bento Rodrigues da Cunha e sua mulher Benta Gomes da Cunha, proprietários, moradores da rua casa do Padroso.
Foram seus avós maternos:
António da Costa Araújo e mulher D. maria da Conceição da Costa Araújo, proprietários, moradores na freguesia do Louro.
Fez, no Liceu de Braga, todos os exames dos preparatórios precisos para se matricular na Faculdade de Filosofia da Universidade de Coimbra, e matriculou-se nesta Faculdade, no 1.º ano, no ano de 1897.
Sendo 1.º Sargento-Cadete, matriculou-se na Escola do Exército com a idade de 22 anos completos na ocasião da primeira matrícula em 17 de Outubro de 1901, e concluiu, no dia 10 de Outubro de 1903, o curso de Infantaria estabelecido por Carta de Lei de 13 de Maio de 1896, tendo obtido onze e oito décimos (11, 8) valores nas diversas provas do seu curso e o número 27 de classificação. Apresentou certidões de habilitações mais do que as exigidas pelo artigo 1.º da Carta de Lei de 13 de Setembro de 1897, para a matrícula na Escola do Exército com destino às armas da Infantaria e Cavalaria.
Em 15 de Novembro de 1904 foi promovido a Alferes e as outras promoções constam do “Averbamento das Patentes” e da “Carta Patente”.
Fez parte das campanhas: do sul de Angola de 1914 a 1915; do Cuanhama de 1915, comandada pelo general Pereira de Eça; e do sul de Angola de 1915-1916.
Era possuidor das respectivas medalhas das campanhas do ultramar português, e da campanha da Flandres, e foi condecorado com o grau de comendador da Ordem Militar de Aviz em 5 de Junho de 1921 pelos serviços que prestou.
Depois do seu regresso da Flandres à metrópole serviu em vários regimentos e comandou o regimento dos Caçadores 9, de Braga, o de Lamego e o de Infantaria, de Braga. Quando passou para a reserva, fez vários serviços de inspecção.
Faleceu no dia 25 de Fevereiro de 1956, pelas 13h00, vitimado por miocardite, no Hospital da Trindade do Porto, para onde tinha entrado na véspera, dia 24 de Fevereiro, vindo da Messe dos oficiais do Porto, na Praça da Batalha, onde tinha a sua residência permanente. Foi transportado para o cemitério do Louro, concelho de Famalicão, onde jaz sepultado, desde o dia 27 de Fevereiro de 1956.
Para fazer a ocupação do Cuanhama e Baixo-Cumene. Em 4 do 9, atingida a N`Giva, foi dissolvido o Destacamento com um elogio às tropas e o General fez a organização militar do Baixo-Cunene, sendo nomeado comandante do território o major Pires Viegas, comandante do 3.º Batalhão de Infantaria.
26 de Janeiro de 1917. Foram os primeiros embargos de tropas para França, para onde seguiu a fazer parte na Primeira Divisão Portuguesa do C. E. P., comandada pelo coronel Gomes da Costa, promovido a general por distinção.




quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

António da Silva Marinho Pinto (1892-1918)


Fonte (imagem): Arquivo Histórico Militar
Lápide de António da Silva Marinho Pinto, no Cemitério de Richebourg L `Avoué



PINTO, António da Silva Marinho
(Jesufrei, V. N. de Famalicão (14/08/1892-Campo de Stendal (01/05/1918)
Placa de Identidade n.º 45405. 2.º Sargento miliciano n.º 631 da 2.ª Companhia. Solteiro. Filho de José da Silva Pinto e de Maria Alves Pinto Marinho. Natural da freguesia de Jesufrei, concelho de V. N. de Famalicão. O parente vivo mais próximo era seu pai, residente na freguesia de Jesufrei. Embarcou em Lisboa em 22 de Abril de 1917. Louvado em Dezembro de 1917 “pelo muito cuidado, boa vontade, manifesta dedicação com que viva e zelosamente coadjuvou o comandante do pelotão na limpeza, conservação. Reparação e construção das várias trincheiras a cargo do respectivo pelotão.” Promovido a Aspirante Oficial Miliciano em 26 de Fevereiro de 1918, tendo sido colocado no Batalhão de Infantaria n.º 20. Promovido a Alferes miliciano por Decreto de 18 de Maio de 1918. Desaparecido no combate de 9 de Abril de 1918, tendo sido feito prisioneiro pelo inimigo. Faleceu a 1 de Maio no Hospital da cidade de Stendal (Alemanha), vitimado por ferimentos em combate. sepultado no cemitério da mesma cidade, estando a sua sepultura marcada com o seu nome, posto e nacionalidade. Efectivamente, este professor, é notícia na imprensa de V. N. de Famalicão por duas razões: a primeira, diz respeito à sua promoção para Alferes, no jornal “A Gazeta de Famalicão”, de 30 de Março de 1918 nos seguintes termos: “O inteligente professor da Árvores, Vila do Conde, sr. António da Silva Marinho Pinto, natural de Jesufrei, do nosso concelho, e que há tempos seguira para a frente francesa como Sargento, foi nitidamente promovido a Alferes por serviços prestados em Campanha.” Termina enviando os respectivos parabéns à família. A segunda, diz respeito ao pedido de uma madrinha de guerra, segundo notifica o “Estrela do Minho”, de 21 de Outubro de 1918: “Pede-nos o 2.º Sargento da 2.ª Companhia do 1.º Batalhão de Infantaria n.º 8, António da Silva Marinho Pinto, de Jesufrei, para lhe conseguirmos uma madrinha de guerra. Aí fica o nosso apelo às senhoras de Famalicão para que seja satisfeito o pedido do nosso conterrâneo. Que em Fraqnça está arriscando a vida em defesa da Pátria. / O Sargento Marinho é professor de instrução primária, lugar que teve de abandonar para cumprir o serviço militar. Encontra-se inscrito no Monumento aos Mortos da Grande Guerra em V. N. de Famalicão, na Praça 9 de Abril, assim como no de Braga e no de Guimarães. 4.º Brigada de Infantaria. 2.º Batalhão. Regimento de Infantaria n.º 8. Segundo o Boletim do C. E. P., lemos que se encontrava sepultado no cemitério da mesma cidade, estando a sua sepultura marcada com o seu nome, posto e nacionalidade. Contudo, encontra-se sepultado no Cemitério de Richebourg L `Avoué, Talhão D, Fila 15, Coval 26.

Projecto
"Dicionário dos Expedicionários Famalicenses"
por Amadeu Gonçalves 


 Agradece-se qualquer informação.