E assim, de vez em quando, o nosso cânone leitoral é destronado. Estas últimas leituras do final do ano de 2016, quase, quase a chegar ao fim, entre Delillo, Araújo Pereira e Teolinda Gersão revelaram, afinal de contas, grandes surpresas. Se de Delillo cito "Seria a barba que um homem deixa crescer quando deseja entrar numa nova dimensão da fé?", apenas comento, e neste caso respondo, que também um homem pode deixar crescer a barba a pedido da namorada e assim estaremos perante uma barba amorosa; ou então, "se os momentos banais constituem a vida", poderá ser através de Teolinda Gersão que se comenta essa mesma afirmação de Delillo: afinal de contas "o diabo não está sempre atrás da porta", o que é até revelador, porque assim podemos caminhar sempre em busca da felicidade nesses mesmos momentos que fazem o nosso universo dentro do universo infinito. Mas se o livro de Ricardo Araújo Pereira não nos fala em Bergson e na sua teoria do riso e do humor, é um livro que vale a pena ler, na sua aventura entre a literatura, o cinema e a filosofia. Desejo umas boas entradas e um magnífico ano, aquele que se avizinha, o de 2017, com grandes leituras.
sábado, 31 de dezembro de 2016
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
Afonso Cruz
"É fácil um ser humano tornar-se infinito: basta ser amado." De Afonso Cruz, melhor, Malgorzata Zajac. [Acrescento: e amar!]
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Fórum do Livro de Macau (24 de Outubro a 3 de Novembro 2016)
Amadeu Gonçalves
Conferência
Museu do Oriente
"Manuel da Silva Mendes: entre Vila Nova de Famalicão e Macau"
Resumo
Evocar Manuel da Silva Mendes em duas vertentes: em Vila Nova de Famalicão e em direcção a Macau. Em Vila Nova de Famalicão, salientar a sua vida social, o seu, nas suas palavras. "republicaneirismo", e a sua actividade cívica e cultural, implicando a publicação dos seus primeiros textos com a chancela da Tipografia Minerva, ou a sua colaboração em jornais como "O Porvir", "O Minho" ou em "O Regenerador". Em direcção a Macau, mais do que uma ruptura, uma continuidade em direcção à Filosofia Oriental e, particularmente, ao individualismo ético e social do Taoísmo (entre o anarquismo e o taoísmo). Em Vila Nova de Famalicão encontrará esse caminho na figura de Guilherme Tell, nessa imagem individualista anárquico-metafísico na linguagem poética de Schiller. Mais do que com John Rawls, Manuel da Silva Mendes iria simpatizar-se com Robert Nozick
• Dia 24 de Outubro
15H00 - Inauguração da Grande Feira do
Livro de Macau em Lisboa (editoras de Macau e de Portugal) na Livraria do
Turismo de Macau na Delegação Económica e Comercial de Macau em Lisboa
18H30 – Sessão oficial de abertura da
Semana do Livro de Macau em Lisboa, no Centro Científico e Cultural de Macau,
com duas conferências:
18H45 – “Macau: livros e leituras. Séc. XVI
e XVII”, pelo Prof. Luis Filipe Barreto, presidente do CCCM
19H30 – “O Delta Literário de Macau”, pelo
Prof. José Carlos Seabra Pereira.
Exposição bibliográfica
• Dia 25 de Outubro
Delegação Económica e Comercial de Macau em
Lisboa
18H30 – Mesa redonda acerca dos livros
sobre Macau publicados em Portugal, moderada pela Dra. Margarida Duarte
• Dia 26 de Outubro
18H00 – Conferências, no Museu do Oriente,
pelos Dr. António Aresta, “Manuel da Silva Mendes: Razão e Mistério” e Dr.
Amadeu Gonçalves, “Manuel da Silva Mendes: entre Vila Nova de Famalicão e
Macau”.
19H30 – Lançamento do livro Macau Histórico e Cultural, de autoria
de António Aresta, apresentado pela Dra. Celina Veiga de Oliveira
• Dia 27 de Outubro
Delegação Económica e Comercial de Macau em
Lisboa
16H00 – Conferência “A nova vertente
editorial de Macau ligada ao ensino do português na China” e apresentação do
livro Uma Língua para Ver o Mundo.
Olhando o Português a Partir de Macau, pelo Prof. Carlos André
18H30 – Lançamento do livro Arquivo das Confissões/Bernardo Vasques e a
Inveja, de autoria de Carlos Morais José, apresentado pela Prof.ª Ana Paula
Laborinho
• Dia 28 de Outubro
Delegação Económica e Comercial de Macau em
Lisboa
18H30
– Conferência “Sobre a literatura chinesa
moderna de Macau”, pela Prof.ª Han Li Li.
Coordenação da Dra. Tereza Sena
•
Dia 29 de Outubro
16H00 – Sessão sobre Poetas de Macau (com evocação
de Camilo Pessanha), na Fundação Casa de Macau em Lisboa, no Príncipe Real, com
a presença do Ministro da Cultura. Coordenação do Dr. Sales Lopes
18H30 – Chá gordo.
• Dia 31 de Outubro
15H00 – Conferência tendo por tema os
livros de Direito publicados em Macau, na Universidade Católica, pela Dra.
Filipa Guadalupe.
Sessão patrocinada pela Fundação Rui Cunha
18H30 – Lançamento do livro de Shee Va, Espíritos, apresentado pela Dra. Beatriz
Basto da Silva, na Delegação Económica e Comercial de Macau
• Dia 1 de Novembro
17H30 – Conferência “Macau
Visto do Mar: olhares sobre a cidade de marinheiros portugueses do século XX”, pelo Prof. Alfredo Gomes Dias, no Clube Militar Naval.
Sessão patrocinada pela Fundação Jorge
Álvares
• Dia 2 de Novembro
Delegação Económica e Comercial de Macau em
Lisboa
18H30 – Conferência sobre as Histórias de
Macau, pela Dra. Beatriz Basto da Silva, na Delegação Económica e Comercial de
Macau
• Dia 3 de Novembro
18H30 – Evocação de Maria Ondina Braga, em
sessão orientada pelo Dr. José António Barreiros, na Biblioteca Nacional de
Portugal
Consultadoria científica do Fórum: Dra.
Tereza Sena (do Instituto Politécnico de Macau)
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
A I Grande Guerra e V. N. de Famalicão
Foi apresentado recentemente o número duplo 8/9 (2014-2015) da IV série do "Boletim Cultural" da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão. Dividido em quatro capítulos temáticos, a saber, i) "Entre a Monarquia e a I República", ii) "Raízes Históricas", iii) "Património Cultural" e iv "Oposição Democrática", contém colaboração de António Joaquim Pinto da Silva, António José Queiroz, Artur Sá da Costa (assim como também coordenador editorial do mesmo), Filipa Sousa Lopes, Jorge Fernandes Alves, José Manuel Tengarrinha, entre outros. De Amadeu Gonçalves contém "A I Grande Guerra e as suas repercussões em Vila Nova de Famalicão. O Monumento aos Mortos da Grande Guerra". Ao citar Eduardo Lourenço ("… somos o Édipo
da História, ou, por outra, a História é que é realmente a Esfinge. Não é a
solução, a resposta, é a questão em si mesma, e nós estamos sempre a ser
questionados sem cessar por aquilo que somos, por aquilo que fazemos. A
História não é outra coisa que não seja o que fazem os homens. Não há História
fora do nosso próprio fazer. A história é a ficção das ficções."), Aniceto Afonso e Carlos Matos Gomes ("… talvez faltem,
ainda hoje, as análises dos sentimentos das pessoas, combatentes ou
não-combatentes, das ideias dos grupos e colectividades, das famílias, das
aldeias, dos povos.") e Norman Stone ("Mas
no princípio reinou a ilusão. Em 1914, as tropas partiram saudadas pelas
multidões […] Nenhuma guerra começou com tamanha incompreensão da sua natureza
[…] os exércitos partiram para a guerra com a ilusão de que tudo estaria
acabado em breve – «em casa no Natal»."), pretende o autor do mesmo trabalho evocar, ou tentar saber, através da imprensa de V. N. de Famalicão, entre 1914 a 1918, particularmente entre o "Estrela do Minho" e a "Gazeta de Famalicão" de como seria a sociedade famalicense e de como a mesma se movimentou perante a I Grande Guerra. Para além das questões sociais e políticas e da sua movimentação em V. N. de Famalicão (por exemplo a crise das subsistências ou o sidonismo), ler-se-á nesta investigação como é que a sociedade famalicense se organizou em torno das associações cívicas e sociais, passando pela visão da guerra, pelas actividades culturais e lúdicas, etc. Fica aqui um esquema desse mesmo trabalho
1914
Cultura. Bernardino Machado, Presidente do Ministério, A Questão de Riba d`Ave. O Inquérito do Governo de Bernardino Machado sobre a Lei da Separação da Igreja e do Estado. A Guerra.
1915
Pimentismo. Reorganização Mnárquica. Eleições. A Crise das Subsistências. Incêndio na Casa de Camilo. A Eleição Presidencial. A Guerra. África. Cultura. Exercícios Militares.
1916
Junta Patriótica do Norte. Cruzada das Mulheres Portuguesas. Cruz Vermelha Portuguesa. A Guerra. Bernardino Machado em Vila Nova de Famalicão. A Crise das Subsistências. Futebol. Cultura.
1917
Cultura e Sociedade. A Guerra. A Guerra e a Propaganda. África. Cruz Vermelha Portuguesa. Comissão Promotora Venda da Flor. Crise das Subsistências. Política. A Vitória Monárquica nas Eleições Municipais. Viagem Presidencial e Exílio.
1918
Bernardino Machado e I Exílio. O Sidonismo em Vila Nova de Famalicão. A Crise das Subsistências. "A Sopa dos Pobres". Doenças: Tifo Exantemático, Hidrofobia, Pneumónica, Varíola. A Guerra. Cultura e Sociedade.
"O Monumento aos Mortos da Grande Guerra".
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
Uma Aventura Camiliana entre a Filosofia e a Literatura
Imagem do livro de José Viale Moutinho "Camilo Castelo Branco: memórias fotobiográficas (1825-1890), representando a Igreja do Salvador, em Ribeira de Pena, onde casaram Camilo Castelo Branco e Joaquina Pereira de França.
UMA
AVENTURA CAMILIANA ENTRE A FILOSOFIA E A LITERATURA
Por
Amadeu Gonçalves
Ao
saudoso Mestre e Amigo Dr. Manuel Simões
“…
uma cousa chamada «filosofia?, ciência que foi necessário inventar-se, à medida
que umas certas virtudes de portas adentro deram em saltar pelas janelas; e
voar por aí fora, não sei para onde..." (Camilo, “Amor de Salvação”)
“O
romancista é como o estatuário: este, na escultura de um busto decente e
modesto de mulher, não se entusiasma copiando os lugares-comuns da natureza. Eu
imito o primeiro e o segundo.” (Camilo, “Anátema”)
“A
filosofia é mais circunspecta nas suas respostas. O escalpelo do romancista vai
mais dentro, e afasta fibra a fibra as camadas de tecidos exteriores de que as
turbas se impressionam para os seus juízos sempre errados, empíricos, ou
estúpidos.” (Camilo, “Anátema”)
“Não
escrevo novelas, nem tragédias, mas gosto de imaginá-las…” (Camilo, “Livro
Negro do Padre Dinis: continuação dos Mistérios de Lisboa – II”)
Camilo
alquimista? Porventura alquimista da singularidade humana, das essências
humanas na sua ontologia existencial e histórica, na configuração linguística.
Mais do que um idealista romântico-realista perante o conhecimento da
interioridade do humano, Camilo materializa o sensível do mundo e do ser na
corporeidade das palavras entre uma mesmidade e uma alteridade do mundo em nós,
entre a imaginação e esse auto desdobramento ficcional para o dizer das coisas
deste mundo. Possivelmente, quatro grandes tópicos poderão ser abordados nessa
viagem entre a Filosofia e a Literatura, em obra ficcional tão profícua: uma
fenomenologia do amor (na tipificação mítica de Pigmalião), uma dimensão
antropológica (a problemática da felicidade) e uma dimensão teológica (a
questão da secularização) e uma dimensão histórica. O que se pretende é
resgatar mundos para uma maior compreensão da riqueza textual camiliana. Tal como
Camilo nos diz em “As Três Irmãs”: “Falaremos ainda muito, e depois, na
eternidade.” A aventura é interminável, impossível, mas possível, e convém
abrir novos caminhos interpretativos, no papel ético da Literatura, tal como
Camilo o defendia. Neste sentido, evoco aqui Jacinto do Prado Coelho, entre
duas viagens programáticas: a primeira, quando, no ano já ido de 1946, no
prefácio à 1.ª edição da sua mais do que “Introdução ao Estudo da Novela
Camiliana”, afirma que “falta, por exemplo, esta coisa fundamental: estudar a
novela de Camilo em si mesma (filosofia da vida, personagens, estrutura,
processos), dentro do género «novela» e dum ponto de vista histórico-evolutivo,
quer dizer, sem perder de vista a cronologia, ou seja, procurando ver como nasce
e cresce e se transforma a novela camiliana.” A segunda, colocando em questão,
senão mesmo a impossibilidade de um “inventário de temas” para se procurar a
explicação da obra. A crítica de Prado Coelho reflecte aqueles que se
preocuparam mais com uma hermenêutica biográfica (salvo, acrescento, algumas
excepções). Mas o sentido da “filosofia da vida” na textualidade camiliana esse
é o sentido que poucos ainda se aventuraram a explorar, numa viagem entre a
Filosofia e a Literatura. Foi, precisamente, Prado Coelho que me inspirou, aqui
há uns anos, nessa aventura camiliana, nessa busca de um mundo no qual a ficção
camiliana se transfigura. Contudo, sabemos, e Camilo sabia-o bem, tal como
Harold Bloom também o sabia: a literatura não é unicamente linguagem. Camilo
aproxima-se da metáfora de Nietzsche naquilo que poderá ser a Literatura, como
vontade de figuração, isto é, o desejo de ser diferente, o desejo de estar
noutro lugar. Não só para suplantar aqueles dois mundos que Eduardo Lourenço
soube bem redefinir, o da nossa portugalidade na mutação de meados de
oitocentos, entre uma monarquia absoluta que não tinha fim e um liberalismo
propenso às invectivas camilianas, mas também como salvação. Melhor, outros
exemplos poderia edificar, nas palavras do tio de Ladislau de “O Bem e o Mal”: “Nos
livros aprendi a fugir ao mal sem o experimentar.” Mas, a essência do humano em
termos filosóficos, e transportada para a ficção, podemos encontrá-la na
crítica que Camilo efectua a Espinosa, a propósito da tradução anotada que
realiza ao livro “Jesus Christo perante o Seculo ou novos testemunhos das
sciencias em abono do Catholicismo”, de Roselly de Lorgues. Um dos únicos,
senão mesmo um dos únicos estudos desta relação entre Camilo e Espinosa,
devemo-lo ao jesuíta Mário Martins, evidenciando que afinal de contas o então
seminarista portuense não desperdiçou assim tanto o seu tempo. Na realidade,
nas dez anotações que Camilo então realizou, com aproximações aos mitos escatológicos
cristãos, elas poderão ter as seguintes indicações titulares, a saber, i) o
materialismo espinosista; ii) imortalidade da alma; iii) corrupção e
imoralidade; iv) cosmogonia; v) geologia e dilúvio; vi) naturalismo; vii) do
materialismo astrónomo; viii) profecias; ix) analogia, o que terá em análise as
últimas consequências do ateísmo. Ateísmo, diga-se, de passagem, que será uma
sequência do indiferentismo religioso que Camilo fala na introdução no livro em
causa. Surge-nos aqui, na contextualização ficcional camiliana, um tema
profícuo: a secularização. Assim sendo, não deixa de ter razão Bigotte Chorão
quando nos diz que “houve até quem defendesse que em obra tão quantiosa e
temperamental não se encontra uma só ideia – apenas paixões. Opinião mais do
que discutível – errada. Decerto que Camilo não é o que se chama um «escritor
de ideias, mas seria excessivo considerá-lo desprovido delas, como se as
milhares de páginas que escreveu lhe dessem só o estatuto de contador de histórias,
onde não houvesse senão amores, e rancores, e humores.” Consciente do tempo em
que escreve, tal como nos diz em “Lágrimas Abençoadas”, Camilo explora na sua
textualidade várias temáticas. A já falada, a secularização, poderíamos
inculcá-la no tema mais geral da Filosofia aqui incorporando igualmente o
materialismo de oitocentos na sua relação com as personagens, uma hermenêutica
da cultura na sua relação historiográfica (miguelismo, liberais e realistas,
sebastianismo, Maria da Fonte, invasões francesas, liberalismo, etc.), a
Literatura (entre a intertextualidade e uma meta-literatura) e a sua dimensão
ética. Paralelamente, a questão antropológica ou a dimensão teológica no seu diálgo
com o racionalismo e o tema genérico a que chamo de uma Fenomenologia do Amor,
entre os mitos gregos e cristãos, em busca da felicidade, entre uma ética das
virtudes e de expiação. Se existe filosofia na ficção camiliana, nas palavras
de Fialho de Almeida, será nesta “falta de fé na felicidade: neste conceito que
pôs no seu espírito um tão amargo travor das coisas da existência.” Contudo,
Camilo contradiz-se muitas vezes nos seus próprios conceitos, refugiando-se nas
personagens enquanto alter-egos. Estas são apenas algumas ideias temáticas para
um “Dicionário Camiliano Temático”. Dou o exemplo, como outros poderia dar,
desta configuração temática camiliana para uma interioridade textual e, ao
mesmo tempo, desconfiguração textual, o caso de “Onde Está a Felicidade”.
Estamos perante uma ficção em que a dimensão da Literatura e particularmente a
dimensão de uma Fenomenologia do Amor estão bem patente. Veja-se uma vítima do
romance, Guilherme de Amaral, relacionando-o Camilo com o mito de Pigmalião, ou
a personagem feminina Augusta, relacionando-a com o mito da queda cristão. Enfim,
esta trasladação temática entre a Filosofia e a Literatura pode ter os seus
riscos, mas não custa nada tentá-la. Camilo merece.
terça-feira, 6 de setembro de 2016
I Congresso Internacional Camilo - O Homem, O Génio e o Tempo
Congresso Internacional: “Camilo: o
homem, o génio e o tempo”
9, 10 e 11 de setembro de 2016
Programa
SEXTA 9
10:00 – Receção aos participantes e entrega de documentação
10:30 – Sessão de abertura
Rui
Vaz Alves (Presidente da Câmara Municipal de Ribeira de Pena)
António
Fontainhas Fernandes (Reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro)
António
Ponte (Diretor da Direção Regional da Cultura do Norte)
Fernando
Moreira (Membro da Comissão Científica)
11:00– Conferência inaugural | Moderador: Presidente da Câmara Rui Vaz
Alves
A Romaria de
S. Bartolomeu na narrativa de Camilo
João Ferreira
(Universidade de
Brasília)
11:30 – Pausa para café
11:45 – Painel 1| Moderador: Joaquim
Pinto da Silva (Orfeu, Centro Cultural, Bruxelas)
Camilo e os escritores do Porto
numa carta inédita
Jorge de Oliveira e Sousa[1]
(Universidade de Lovaina, Bélgica)
Deuses e demónio no Minho – Camilo e
Teixeira de Queiroz
Paula Teixeira de Queiroz
(Escritora e
advogada)
Augusto Alberto
da Silva Ferreira e Camilo - do Guichard e da assembleia portuense à
correspondência e à génese de uma notável camiliana
Damião
Vellozo Ferreira
(Advogado
e historiador)
12: 30 – Debate
12:45 – Almoço (livre)
14:30 – Inauguração da exposição Camiliana
|Comissariado: Damião Vellozo Ferreira
Local:
Auditório Municipal
Fundo
documental de António Canavarro de Valladares
Ricardo Capela
(Arquivista)
As várias vidas de Camilo
Maria Antónia Oliveira
(Universidade Nova de Lisboa)
Duas
vidas e duas histórias
Rosa Méndez Fonte
(Conselheira do Departamento de História do
Concelho de Ferrol)
Uma
Aventura Camiliana entre a Filosofia e a Literatura
Amadeu Gomes Gonçalves
(Câmara Municipal de Vila Nova de
Famalicão)
16:15 – Debate
16:30 – Pausa para café
17:00 – Inauguração da Exposição Camilo e Rosalía de Castro |
Comissariado: Paulo Sá Machado
Local: Casa de Camilo-Friúme
Visita à Ilha dos Amores - Friúme
18:00 – Fim de atividades
Sábado 10
10:00 – Receção dos participantes
10:30 – Conferência | Moderador: Paulo Sá Machado
Rosalía
de Castro: unha escritora e un proxecto veciños de Camilo
Anxo Angueira
Viturro
(Fundación
Rosalía de Castro – Galiza)
11:00 – Pausa para café
11:15 – Painel 3|Moderador: José Manuel Oliveira (Casa de Camilo –
Museu/Centro de Estudos)
Camilo, as mulheres
e a Maia
José Augusto Maia Marques
(Câmara Municipal da Maia/ISMAI)
A correspondência Camilo-Tomaz
Ribeiro e Branca de Gonta Colaço
José Valle Figueiredo
(Centro de Estudos Tomaz Ribeiro)
A Primeira Mulher de Camilo, de Alberto Pimentel – minúcias de uma reedição
Joaquim Pinto
da Silva
(Orfeu, Centro
Cultural, Bruxelas)
12:00 – Debate
12:15 – Apresentação da
reedição da obra A Primeira Mulher de
Camilo, de Alberto Pimentel, com anúncio do destino da fotografia única de Joaquina
Pereira de França, de propriedade de César Romão.
(Edição de Orfeu,
Bruxelas) (Joaquim Pinto da Silva| Moderador: Susana Pimenta)
Local: Auditório Municipal
12:45 – Almoço (livre)
14:30 – Conferência| Moderador: Fernando Moreira (UTAD)
Propostas de leitura didática de Maria
Moisés de Camilo Castelo
Branco
Cândido de Oliveira Martins
(Universidade Católica Portuguesa)
15:00 – Painel 4|Moderador: Fernando Moreira (UTAD)
O processo de escrita camiliano em Novelas do Minho
Carlota Pimenta
(Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa / Centro de
Linguística)
Linguagem e estilo em Vinte Horas de Liteira de Camilo Castelo Branco
José Barbosa Machado
(Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro)
Maria
Moisés vai à escola: gostar de ler à boleia de Camilo
Joaquim Jorge de
Carvalho
(Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra)
Camilo e a
educação
João Bartolomeu Rodrigues
(Universidade de Trás-os-Montes e Alto
Douro)
16:00 – Debate
16:15 – Pausa para café
16: 30 – Painel 5|Moderador: Orquídea Ribeiro (UTAD/CITCEM)
A Espada de
Alexandre, ou de como se
articulam o génio, o homem e o tempo
Ana Luísa Sonsino
(Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa)
O tempo do
génio
Tânia Moreira
(Centro de Investigação
Transdisciplinar “Cultura, Espaço e Memória”)
Camilo e Vila Pouca de Aguiar a partir da obra O esqueleto
Luís Cardoso
Teixeira
(Agrupamento
de Escolas de Vila Pouca de Aguiar)
Camilo e a crónica de costumes
Daniela Fonseca
17:30 – Debate
17:45 – Fim das atividades
NOITE sábado 10
21:30 – MARIA MOISÉS, de Camilo
Castelo Branco| Teatro do Nordeste Filandorra
(com a participação especial de crianças
ribeirapenenses)
Domingo 11
10:00 – Receção aos participantes
10:30 – Painel 6 |Moderador:
Emanuel Guimarães (CMRP)
Camilo e Junqueiro:
para um mapa da amizade
Henrique Manuel Pereira
(Universidade Católica Portuguesa)
Camilo e Joaquim de Araújo: uma relação de
amizade
Maria Amélia
Ferreira Peixoto Maia
(Universidade de Coimbra/Centro de
Interuniversitário de Estudos Camonianos)
A originalidade
de Camilo, segundo Fernando Pessoa
Nuno Amado
(Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa)
Um Orpheu a meio caminho do inferno e da
sua libertação: Camilo segundo Agustina Bessa-Luís
Maria do Carmo Cardoso Mendes
(Instituto de Letras e Ciências Humanas da
Universidade do Minho)
11:30 – Debate
11:45 – Pausa para café
12:00 – Conferência de encerramento| Moderador:
Susana Pimenta (CMRP/UTAD)
Por
uma recusa do nacionalismo: reflexões sobre o romance histórico camiliano
Luciene Marie Pavanelo
(Universidade Estadual Paulista/Brasil)
12: 30 - Inauguração do Mural Literário Camilo Castelo Branco,
de Daniel Eime
Local: Junto à Biblioteca/Auditório Municipal)
[1]
Por motivos de saúde do orador, a intervenção será apresentada por
Maria João Alvarez (Orfeu, Bruxelas).
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