domingo, 13 de novembro de 2011

filipe oliveira (1962-2011)




hoje, faleceu um poeta e um jornalista, um dos mais originais que vila nova já conheceu. não há palavras quando se perde um colega, um amigo, com o qual sempre se partilhou ideias, desde o tempo do colégio das caldinhas.  imagino apenas que o filipe encontra-se num outro mundo, cheio de poesia e de flores, a fazer perfomances poéticas e feliz e a sorrir. hoje não há palavras. apenas esta poesia do filipe e algumas imagens das suas actividades.

sou como a borboleta que voa
em roleta sem nunca pestanejar
falo de coisas simples
sussurro as palavras
tapo o vulcão com um soutien
perdidamente
a cada acto uma situação
saio da clandestinidade
onde por cuidado
semeei meus versos
acabei com a pontuação
e produzi um novo som
com a mão alada
um quasi-nada
que sabe bem.






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