quarta-feira, 31 de agosto de 2011

prospectivar o futuro

Amanhã e amanhã e depois de amanhã, desliza
em curtos passos até ao último minuto do registo
do tempo e todos os nossos ontens não fazem mais
do que indicar aos loucos o caminho para a morte
que nos converte em pó. Apaga-te, apaga-te,
tocha tão curta, porque a vida não é mais que
uma breve sombra, ou um pobre actor que se
pavoneia e agita por uma hora em cena e ninguém
mais escuta: é uma história contada por um idiota,
cheio de som e de fúria, mas que não significa nada.

Shakespeare, Macbeth




I
A IDADE DOS ORÁCULOS
1. A predição entre os povos antigos: uma segurança e uma garantia divina
2. A adivinhação grega: uma questão filosófica e manipulação política
3. A adivinhação romana: monopólio de estado

II
A IDADE DAS PROFECIAS
4. Da adivinhação política à profecia apocalíptica
5. A profecia em liberdade e a sua evolução heterodoxa até ao século XIII
6. A igreja define e regulamenta o acesso ao futuro
7. Inflação, banalização e desvio das predições

III
A IDADE DA ASTROLOGIA
8. Transformação e declínio da profecia religiosa
9. O triunfo da astrologia
10. A astrologia: uma necessidade sócio-cultural do século XVII

IV
A IDADE DAS UTOPIAS
11. A marginalização da adivinhação tradicional
12. Os novos caminhos da predição no século XVIII: utopia, história e ciências humanas
13. O começo da era das massas. Impulso da predição popular no século XIX
14. O começo da era das massas. Os novos profetas do século XIX

V
A IDADE DAS PREDIÇÕES CIENTÍFICAS
15. A escalada do pessimismo. Profetas da decadência e da contra-utopia
16. A predição terá futuro? Videntes, profetas do fim da história e prospectivistas

1 comentário:

  1. a gente pode ficar horas aqui neste espaço, de tão interessante que é ... Amadeu ...

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