"Este livro explora a história do uso da força por parte do Estado nos conflitos colectivos portugueses, desdee a vitória liberal de 1834 até á consolidação da democracia, em finais do século XX. E fá-lo tendo em conta duas dimensões...: primeiro, a capacidade de o Estado se afirmar no território e construir uma ordem pública, uma administração respeitada que conhece a população e o território, que cobra impostos e que assegura a vigilância da lei e o respeito pelas sentenças judiciais; segundo, os dilemas políticos implícitos no uso da força por parte do Estado e na sua justificação por parte dos governantes, sobretudo quando a coerção se abate sobre pessoas mobilizadas que pretendem defender os seus direitos, situação em que a violência do Governo é atacada ao nível da opinião pública enquanto ilegítima." (14-15)
Diego Palacios Cerezales
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