Indiscutivelmente, com o meu abraço apertado e fraterno para o Dr. Manuel Sá Marques, a quinta etapa desta cronologia pedagógica bernardiniana.
1900
·
“Associações
Musicaes: alocução ao Grupo Muscial José Maurício, de Coimbra, em 25 de
Dezembro de 1900”.
·
“Universidade
de Coimbra; curso de pedagogia: notas”
·
Em
19 de Março, profere, na Figueira da Foz, uma conferência em prol dos direitos
da mulher.
·
Arnaldo
Gama, da Comissão da Organização das Colecções para as Classes de Educação e
Ensino, solicita a Bernardino Machado as monografias e outros documentos que
estiveram no Congresso Pedagógico de Madrid e de Paris, assim representando
Portugal na Exposição Universal de 1900.
“É
o título do novo livro da série A
Agricultura, A Indústria, Os Meios de Comunicação e Comércio, do sr.
conselheiro Bernardino Machado. / Nada retórico – como o revela a sua obra duma
nobreza ática e luminosa – o insigne publicista documenta com trabalhos
notabilíssimos a sua passagem pelo poder, trabalhos e ideias que foram mais
tarde, em grande parte, aproveitados ou desenvolvidos. / Na larga obra do sr.
Bernardino Machado, sempre tão vivamente simpática, estes novos livros
devem-nos merecer a todos a mais séria atenção. Trata-se dum alto espírito e
dum raro homem político, eminentemente ilustre, para quem não há, de modo
nenhum, falsear os deveres – morais e intelectuais – do homem de estado que se
preze de o ser. / Na sua propaganda pedagógica, tão extraordinária e
destacável, que o faz das figuras de mais rara fulguração moral deste tempo; em
todos os seus livros, cujo valor nem facilmente hão-de fingir menosprezar os
subalternos e medíocres, o sr. dr. Bernardino Machado vai-se tornando, dia a
dia, mais calorosamente admirado. / A gerência do ministro das obras públicas
de 1893 foi de todo o ponto assinalada por trabalhos de estadista de valor e de
utilidade incontestáveis. / A Agricultura,
que a índole deste jornal apenas deixa registar de passagem, é um livro que tem
de ser meditado por todos os que vivamente se interessam pelas nossas questões
agrícolas, tão múltiplas, tão debatidas e tão graves para nós. / No prelo, o
terceiro volume da série Os Meios de
Comunicação e Comércio.”
A
«Agricultura» [material gráfico]. In Diário
da Tarde (30 Jan. 1900). [1 recorte de imprensa].
“A Agricultura. É o modesto título dum
livro deprofunda erudição. Nada mais simples, na verdade, do que esse título
singelo e nada mais notável do que esse fertilíssimo campo de que brotam
luminosos feixes de luz, a luz brilhantíssima da ciência por mão de mestre espargida.
/ Pertence à série que, sob o nome de A
Agricultura, A Indústria, Os Meios de Comunicação e Comércio, se
propôs escrever o eminente publicista, sr. concelheiro Bernardino Machado, que,
na sua passagem pelos bancos do poder, deixara já o rasto que outros
aproveitaram e com proveito procuraram desenvolver. / Vai larga a lista, na
grande obra da propaganda do ilustre homem público. De envolta com vários
outros, todos da mais elevada revelação científica, vem o sr. Bernardino
Machado preencher com a sua Agricultura
uma lacuna importante, que por outro o não seria com tanta proficiência e valo.
É vê-la. E a todos interessa a obra, que não pode apreciar-se devidamente nos
limites do acanhado espaço de que dispomos aqui. / É um livro de mérito
superior. / Ditou o profundo estudo e a vasta erudição dum talento
privilegiado, o dum homem distinto entre os que mais o são. / Trabalhador
incansável, provou no governo do país as altíssimas qualidades do seu
temperamento, assinalando a sua gerência por serviços de incontestável
utilidade, e prova fora dele o valor da sua capacidade incontestável, por
trabalhos de fôlego, como este. / Aveiro, que o ilustre estadista visitara
estudante, recebeu-o depois com júbilo ministro da coroa. Felicitou-o e tem por
ele uma inextinguível gratidão. Deve-lhe serviços de valia; cumpre um dever.
Nós cumprimos aqui também o de agradecer a gentileza da oferta e a generosidade
da dedicatória.”
“Registo
Bibliographico” [material gráfico]. In Comércio
das Províncias (7 Fev. 1900). [1 recorte de imprensa].
“O
conselheiro Bernardino Machado acaba de publicar, em Coimbra, mais um
valiosíssimo volume da sua benemérita campanha pedagógica, que já nos deu os
primorosos livros sobre a Educação, o
Ensino e o Ensino Primário e Secundário. /No seu recente trabalho o erudito
lente da Universidade e digno presidente do Instituto, reúne todos os seus
notabilíssimos trabalhos sobre o Ensino
Profissional quer realizados durante a sua tão alevantada gerência
ministerial de 1893, quer em épocas anteriores em que, a pedido do conselheiro
João Franco, então Ministro das Obras Públicas, fez os primorosos planos das
Escolas Industriais. / No tomo, de que nos ocupamos, também vêm largamente
indicadas as conferências e trabalhos vários de propaganda do ensino prático, a
que o Conselheiro Bernardino Machado tem dedicado uma grande parte da sua
inteligente actividade. / O Ensino profissional deve ser lido e meditado por
todos quantos se interessam pelo desenvolvimento intelectual e artístico da
nossa querida pátria, tão digna de melhor sorte. / Ao sr. conselheiro
Bernardino Machado as nossas felicitações e os nossos agradecimentos sinceros pela honra do seu cativante
oferecimento.”
“O
Ensino Profissional” [material gráfico]. In A
Província (18 Abr. 1900). [1 recorte de imprensa].
“Com
notável brilhantismo está concluída a primeira parte do Sarau em homenagem a
Antero de Quental no Instituto de Coimbra. / A sala, que está belamente
ornamentada encontra-se repleta de damas em traje de gala, académicos e muitas
outras pessoas de exibida distinção. / Abriu a sessão o académico sr. Alberto
Pinheiro, proferindo uma alocução adequada, terminando por solicitar o sr.
Conselheiro Bernardino Machado para ocupar a presidência. / Seguidamente, este
ilustre professor da nossa universidade pronunciou uma brilhante alocução sobre
a vida de Antero, que impressionou vivamente os assistentes. / Falaram depois
os restantes oradores inscritos, sendo todos calorosamente aplaudidos. / Na
parede via-se um retrato de Antero assente sobre damascos e envolvido em
verdura.”
“Anthero
de Quental” [material gráfico]. In O
Século (1 Jun. 1900). [1 recorte de imprensa].
1901
·
É
Presidente da Associação Liberal de Coimbra
·
“Associação
Liberal de Coimbra”.
·
“O
Doutor Augusto Rocha: alocução proferida à beira da sepultura”.
·
“Pela
Liberdade”.
·
“Portugal
e Hespanha: alocuções aos estudantes da Universidade de Compostella”.
·
Publica
a quarta edição das “Notas D`um Pae”.
·
Em
14 de Dezembro é nomeado Membro da Société Radiologie Médicale de Paris.
“Este
ilustre catedrático fez na Quarta-Feira, na sala do Instituto a pedido da
Academia de Coimbra, uma erudita e judiciosa conferência sobre a discutida
reforma da Universidade. / A escutar a palavra fluente e elegantíssima do sábio
professor, reuniu-se ali um selecto auditório, que cobriu com vibrantes
aplausos algumas das opiniões de sua ex.ª acerca de tão momentoso assunto. / O
sr. conselheiro Bernardino Machado afirmou numa exposição clara e comunicativa
os seus princípios doutrinários acerca da maneira comos e devia realizar uma
reforma da Universidade, bem meditada e discretamente organizada e posta em
execução. / Nesta palestra científica e literária, manifestou sua ex.ª o seu
arreigado amor á instituição universitária, de que é brilhante ornamento, a par
das de aspirações liberais e evolucionistas. / Eis as principais proposições
que sustentou e explanou em apreciações de fina crítica: / Que deve ser abolido
o juramento político e religioso a que são obrigados os professores e os
alunos; que é urgente o exigir-se maiores habilitações aos candidatos ao
magistério da Universidade; que convém especializar-se o ensino de cada
professore, sendo estatuída a independência de cada uma das cadeiras; que os
mais altos interesses dos alunos juristas reclamam a criação dum consultório
junto da Faculdade de Direito, como excelente tirocínio para a prática forense;
que devem ser eleitos pela Universidade o seu reitor e os decanos das cinco
faculdades; que não pode continuar como funciona o actual foro académico, impondo
a hora adiantada do progresso a sua remodelação rasgadamente liberal; que a bem
da Universidade e do País, convém desenvolver reformas morais e sociais, feitas
pelos professores e alunos e independentemente dos poderes públicos; que é um
desprestígio para a Universidade o não possuir uma faculdade de letras, onde
fosse bem estudada a língua portuguesa. / O sr. conselheiro Bernardino Machado
ainda sustentou outros tópicos importantes duma reforma da Universidade à
altura das exigências da época, como, por exemplo, a criação da cadeira de
geografia política e económica; desenvolvimento dos estudos de legislação
comercial, industrial e agrícola; organização duma aula, pelo menos, de
pedagogia; divisão e subdivisão das cadeiras de clínica, uma desde já, destinada
ao estudo das doenças nervosas; melhoramento e ampliação dos serviços
hospitalares, como é urgente para o ensino da Faculdade de Medicina;
desenvolvimento de trabalhos de observação e aplicação na faculdade de
Matemática, introduzindo-se nela também o ensino superior das operações
financeiras; desdobramento do programa de zoologia por duas cadeiras; ampliação
dos actuais laboratórios; fundação dum laboratório de reparações e pequenas
construções na Faculdade de Filosofia. / Como acima dissemos, o talentoso
conferente foi calorosamente aplaudido, dirigindo-lhe o elemento académico,
especialmente, uma saudação veemente, verdadeiramente triunfal. / O Conimbricense também felicita o sr.
conselheiro Bernardino Machado, pela doutrina altamente reformista e liberal da
sua brilhante conferência, e muito particularmente por todos os seus alvitres
tendentes a enobrecer a gloriosa Universidade de Coimbra.”
“Conselheiro
Bernardino Machado” [material gráfico]. In O
Conimbricense. Coimbra (21 Dez. 1901). [1 recorte de imprensa].
1902
·
É
eleito Sócio Honorário do Ateneu Comercial de Braga.
·
É
eleito Sócio Correspondente da Real Sociedade Nacional de Horticultura
(Lisboa).
·
“Homenagens”.
·
Escreve,
para o jornal “Crónica”, um texto sobre João Penha, que saiu em 8 de Janeiro.
“Há
algum tempo, neste mesmo lugar, agradecemos ao distinto tradutor do livro
alemão “Deveres Maternos” o oferecimento desta bela obra e a ilustre escritora
que a prefacia as homenagens da mais
sincera gratidão pelas palavras de louvor a estas «Palestras», preparadas
sobretudo para arrancar a morte algumas crianças vitimadas por erros contra a
higiene e a alimentação racional, logo pela madrugada da vida. Hoje cumpre-nos
igualmente agradecer o excelente estudo «Notas Dum Pai: as crianças», devido à
pena do conselheiro Bernardino Machado e as palavras de apreço da dedicatória
com referência a esta desafectada conversação higiénica, em que temos procurado
interessado as mães no seu encantador e tutelar exercício. / Quantas ideias,
quantos factos, quantas questões, quantos sentimentos, remexe e põe em
circulação naquelas Notas Dum Pai o
ilustre escritor que as firma! Há em todo este livro um sopro de
rejuvenescimento e de regeneração da mais pura evolução dos sentimentos e dos
pensamentos das crianças que deleita com alegria. / Que o conselheiro
Bernardino Machado, que possui tão fecunda actividade e tanta cultura de
espírito, continue a produzir obras de tanto valor, é o voto de quem assina
estas Palestras, e que tanta
admiração lhe consagra pelas prendas do seu muito talento. / As últimas
palavras do livro, todavia, parecem escritas sob uma impressão triste; há
nelas, não o tom alegre do resto da obra, mas como que um aperto do coração. O
autor das Notas Dum Pai considera que
não tarda que entre na velhice e que breve precisara de se amparar nos braços
amantíssimos dos filhos. Pois, a grandeza de pensamentos e a mocidade do livro
estão a provar bem que de tudo ele, somente,
estas palavras são um engano para quem a ler.”
“Assumptos
do Dia. Palestra Hygienica. Os inimigos das creanças” [material gráfico]. In Diário de Notícias. Lisboa (30 Set.
1902). [1 recorte de imprensa].
1903
·
“Discurso
Proferido no Jubileu do Dr. João Jacintho da Silva Corrêa”.
·
“A
Reforma da Universidade de Coimbra”: proposta da reforma da Universidade
apresentada no Claustro Universitário, criticando a reforma de 1901.
·
O
jornal portuense “Educação Nacional” (sendo então director António
Figueirinhas, o editor Manuel Monteiro Casais e o secretário de redacção
António Justino Ferreira) dedica o n.º 355, de 12 de Julho, a Bernardino
Machado, a propósito da publicação do livro “Homenagens”.
·
Realiza
a conferência “Governo e Ensino”, na Academia de Estudos Livres, em 21 de
Novembro.
“É
uma figura de relevo no nosso meio, pelo alto e largo prestígio do seu nome.
Pedagogo eminente, a já longa série das suas obras aí está a dizer-nos bem
clara e iniludivelmente o quanto há sido o esforço e a constância desse homem
em prol do ideal sacratíssimo que a todos nós trás empenhados. Jornalista e
literato, a sua pena fulge, quer na coluna do jornal quer na página do livro,
com o brilho, o cintilar dum diamante: e é assim, claramente assim, o
frutificar das radiosas mentalidades de certos homens: diamantes que refulgem,
num clarão de apoteose, mas que a ninguém ofuscam, mas que a ninguém cegam,
antes a todos alumiam, a todos apontam a vereda, vastas vezes espinhosa e
cortada de urzes, que, a bem da pátria e da civilização, se deverá trilhar. / E
tais homens são, assim, um testemunho vivo de que o límpido sol do talento não
desertou ainda em absoluto do caliginoso céu de Portugal decadente, e uma prova
provada de que bem pode a gente arrimar-se, com clara fé, a uma esperança,
aliás plenamente fundada, de vermos ainda um dia a nossa pátria alevantada,
glorificada, redimida, pela luz que da escola dimana a flux, dos seus erros e
desvarios. / Não há muito ainda que sobre a nossa banca de trabalho veio
poisar, por oferta amável, um exemplar do derradeiro trabalho do sr.
Conselheiro Bernardino Machado. É um grosso volume, rotulado com o título de Homenagens, e através de cujas laudas
reuniu o esclarecido publicista e pedagogo algumas dezenas de discursos
laudatórios a personalidades em evidência, quer pela sua posição social, que
pela sua invulgar cerebração. A nosso ver, essa obra reconfirma de sobejo, por
via do seu estilo sóbrio, fluente, elegante, pela elevação do assunto que ele
versa, a boa conta em que de há muito é tido entre gentes cultas e radiante
nome do sr. Conselheiro Bernardino Machado. / E, assim, se é facto que esse
volume nos veio trazer, pelo gozo de sua leitura, alguns momentos de franco
bem-estar intelectual, menos verdade não é, que não era ele imprescindível para
que sobre a mentalidade do seu ilustre autor fizéssemos, como de há muito já
fazemos, o conceito favorável aqui expressado. / Homens dotados da radiante
intelectualidade do sr. Conselheiro Bernardino Machado, são, no meio social, o
que o sol é na abóbada celeste: brilham sempre, alta e imperturbavelmente,
indiferentes apodos ou a apoteoses. /Nem de muitas palavras se carece, para que
o seu perfil mental ressalte nitidamente aos olhos dos que, ao mesmo passo, vão
contemplando o seu perfil físico. / Eis aqui, pois, nestes leves traços, o
motivo de homenagem obscura que a Educação
Nacional hoje rende ao pedagogo e publicista emérito que é o sr.
Conselheiro Bernardino Machado.
“Conselheiro
Bernardino Machado” [material gráfico]. In Educação
Nacional. Porto, Ano 7, n.º 355 (12 Jul. 1903), p. 1.
1904
·
“Conferencias
Politicas”.
·
“A
Universidade e a Nação”. Oração inaugural do Ano Lectivo de 1904-1905.
·
Sessão
de Homenagem promovida pelo Grupo dos Livres Pensadores (Coimbra) a Bernardino
Machado, com a presença de, entre outros, António José de Almeida, Campos Lima
e de Manuel de Arriaga.
·
Colabora
na “Enciclopédia Portuguesa Ilustrada: Dicionário Universal”, sob a direcção de
Maximiano Lemos, com o texto “Educação”.
·
Em
Abril, toma parte no Congresso da Liga Contra a Tuberculose (Coimbra).
·
Em
8 de Dezembro, a Academia de Coimbra presta uma homenagem a Bernardino Machado.
·
É
nomeado Sócio-Correspondente do Gabinete Português de Leitura (Brasil,
Pernambuco).
1905
·
“Da
Monarchia para a Republica: 1883-1905”.
·
“A
Universidade de Coimbra”.
·
Colabora
na “Enciclopédia Portuguesa Ilustrada: Dicionário Universal”, sob a direcção de
Maximiano Lemos, com o texto “Infância”.
·
É
nomeado Sócio Correspondente da Asociación Artistico-Arqueológica-Barcelonesa
(Barcelona).
·
É
nomeado Sócio do Grupo Esperança dos XX (Coimbra).
1906
·
“A
Academia de Coimbra”.
·
Profere
uma alocução na “Escola “31 de Janeiro”, a propósito de mais um aniversário da
respectiva escola, na Associação dos Lojistas de Lisboa, em 31 de Janeiro.
·
É
nomeado Protector da Escola dos Cegos (Lisboa).
1907
·
Na
Inauguração do Centro Eleitoral de Belém, em 27 de Março, profere a conferência
sobre a questão académica.
·
É
inaugurado em Alcântara (Lisboa) o Centro Republicano Bernardino Machado.
·
“A
Disciplina”. Conferência no Centro Democrático de Lisboa, em 31 de Março.
·
“Carta
Aos Estudantes”
·
Em
6 de Junho. No jornal “O Mundo”, Mayer Garção publica uma entrevista a
Bernardino Machado sobre a questão académica.
·
Homenagem
Nacional a Bernardino Machado, em Coimbra, a 28 de Julho.
·
Apresenta
a demissão de Lente Catedrático da Faculdade de Filosofia da Universidade de
Coimbra, em atitude de protesto contra a repressão governamental à greve
académica.
1908
·
“Pela
República: 1906-1908 – I”.
·
“Só
A República é a Verdade”.
·
“A
Universidade de Coimbra”.
·
É
convidado a participar no XV Congresso Internacional dos orientalistas
(Copenhague).
·
É
convidado a participar no I Congrés International du Froid (França, Paris).
·
Em
Janeiro, discursa sobre a escola e a liberdade, na inauguração do Centro
Republicano João Chagas
·
Em
Junho, discursa sobre as “Escolas Móveis”, no 26.º aniversário das Escolas
Móveis pelo Método de João de Deus.
·
Em
Agosto, discursa na Liga Nacional de Instrução, uma sessão de propaganda
promovida pelos empregados do comércio a favor da causa da instrução em geral e
da Liga Nacional em particular.
·
Em
Novembro, discursa na Academia de Instrução Popular.
"Conferência
de Bernardino Machado. Tomou
a palavra o sr. Conselheiro Dr. Bernardino Machado. Faz há anos a propaganda
das caixas escolares. Quere-as mesmo nas escolas industriais. Para que os
alunos ao sair tenham ferramentas e utensílios de trabalho. Preconiza-as mesmo
para os cursos superiores. Reforça este argumento com um facto recente: indo há
meses visitar um seu filho, estudante no Liceu Politécnico de Zurique, por ter
ele sofrido uma melindrosa operação, encontrou-o rodeado de todos os cuidados,
com a assistência das maiores sumidades médicas do país; e, perguntando quanto
tinha a pagar por tão importante tratamento, ouviu com surpresa que já estava
pago, porque os alunos do Liceu Politécnico têm… uma Caixa Económica! / Fala em
seguida, como do facto mais culminante da instrução, pelas suas consequências,
da Caixa Económica de Estremoz, do professor B. Gomes e também da Várzea de
Góis, de Custódio Guerreiro; da importância da educação cívica e das Caixas
Económicas como elementos deste ramo de educação. / As Caixas Económicas,
permitindo aos pobres o estudo, produzirão uma verdadeira revolução no
trabalho, porque envergonharão os ricos de não trabalharem e livrarão a
sociedade desses parasitas. / Realizarão, enfim, a união do trabalho e do
estudo, tão almejada e tão necessária. / Terminou sua Ex.ª o seu primoroso e
erudito discurso felicitando os promotores da Caixa.”
“As
caixas económicas na escola” [material gráfico]. (14 Jun. 1908). [1 recorte de
imprensa].
1909
·
Discursa
no Congresso Pedagógico, promovido pela Liga de Instrução Nacional, na
Associação dos Professores Livres, em 17 de Abril.
·
Em
Maio, discursa na festa infantil promovida pelo Colégio Lisbonenses no Centro
Democrático de S. Carlos.
·
Em
Novembro, discursa sobre a “Educação e Instituições” no Sarau do Centro
Alexandre Braga.
·
Em
Dezembro, discursa no Sarau das Escolas Liberais, no Centro Escolar Bernardino
Machado, no Centro Escolar da Freguesia de Santa Isabel e no Centro Republicano
de Belém.
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