Sob
o atento olhar de Camilo, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de
Famalicão, Arq. Armindo Costa, no Colóquio Internacional Amor de Perdição:
Olhares Cruzados, e com a presença do
Ministro da Educação e Ciência Nuno Crato, salientou uma vez mais, como já o
tem feito noutras alturas, a reintegração da obra de Camilo Castelo Branco nos
programas de Português do Ensino Secundário, argumentando várias dimensões e
razões, para sua integração.
Por
seu turno, para Nuno Crato, “celebrar Camilo é homenagear a grande literatura
nacional; e comemorar os 150 anos da publicação do “Amor de Perdição” e das “Memórias
do Cárcere” é divulgar a importância da leitura para o conhecimento, estimular
a leitura com os nossos grandes escritores.” Foi assim que o Ministro da
Educação e Ciência abriu a sua intervenção, salientando de seguida que “a
promoção da leitura é um incentivo à participação dos cidadãos na vida
democrática”, para realçar o seguinte: “Não tenhamos dúvidas: a estabilidade
das instituições democráticas, numa sociedade livre, global e aberta, depende
também de uma cultura de cidadania”. Nesta perspectiva, o Ministério da
Educação e da Ciência, nas palavras do Ministro, “assume este compromisso de
incentivo activo para uma cidadania plena.” Neste sentido, acrescentou que,
referindo-se a Camilo Castelo Branco, que o Ministério da Educação e Ciência,
através de várias actividades, nomeadamente do Centro Cultural de Belém, do Plano
de Leitura e da Rede de Bibliotecas Escolares, tem estimulado as comemorações
dos 150 anos das publicações do “Amor de Perdição” e das “Memórias do Cárcere”,
lembrando assim o “grande escritor português e promover iniciativas que
divulguem a sua obra literária, para o estudo e a leitura.” Aqui, Camilo
sorriu, admiradíssimo! Olhou para Manuel Simões e diz-lhe, Vês? Alguém com
senso! Já chegam tolices neste mundo sem rumo, diz-lhe Manuel Simões, Espera,
escuta esta: nas palavras de Nuno Crato, “Para compreender Camilo é preciso ler
bem, com clareza. Só assim é possível descobrir a fina ironia, a crítica
política, a sátira, a paixão e a actualidade das suas obras.” Exclama Camilo,
Com esta não contava! Nuno Crato termina com uma citação do “Amor de Perdição”,
que revela a estética teórica da ficção camiliana.
Desabava
Camilo, Talvez mais no meu “Anátema”…
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